Ano 2013, mês Setembro, país Portugal, economia à beira da bancarrota. Despedimentos, cortes em todos os sectores, alta taxa de desemprego, pessoas a passarem fome, troika a apertar os calos e a exigir mais cortes, mais despedimentos e mais pobreza.
Este é o país real para a maioria dos portugueses mas parece que para certos autarcas esse país não existe, antes pelo contrário, ainda vivem nos tempos dourados onde esbanjar dinheiro era a palavra de ordem.
A autarquia de Borba, fez um levantamento topográfico da praça de touros de Rio de Moinhos, para permitir a realização de obras de remodelação e recuperação do edifício. De acordo com a autarquia, a praça de touros, apresenta graves problemas de segurança o que até esta data não foi impedimento para se desenvolverem actividades tauromáquicas.
Esta afimação, é sinónimo que essas actividades, se têm vindo a realizar à total revelia da lei no que respeita à segurança e sem as devidas autorizações da Inspecção Geral de Actividades Culturais.
A autarquia entregou este levantamento ao Grupo Desportivo Cultural das Festas de S. Tiago de Rio de Moinhos mas como ambos, autarquia e grupo não têm dinheiro, esperam encontrar soluções para viabilizar a empreitada de recuperação da praça de torturas.
Se a memória não nos falha, estas soluções passam sempre por fundos comunitários provenientes de um qualquer programa de desenvolvimento regional, no caso de Borba até pode ser por um qualquer programa de desenvolvimento regional de vinhos!
Mas que raio de país é este que em profunda crise ainda continua a pensar em gastar dinheiro a recuperar praças de touros?
Que raio de autarcas são estes que põe em primeiro lugar a tortura ao invés de se preocuparem com as necessidades básicas da população?
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Penso que quem não respeita e é adepto da tortura de animais, não é de bom caracter, logo também não deve ser sensível às necessidades fundamentais das pessoas.
By: Vasco Reis on 21 de Setembro de 2013
at 22:28