Em artigo de opinião, publicado no Expresso de dia 30/6/2012, uma vez mais assistimos à verborreia de Miguel Sousa Tavares.
No artigo intitulado “Defender Portugal”, vem o referido senhor uma vez mais defender as touradas, circos com animais, a caça, a pesca desportiva, etc.
Ou seja defender tudo o que implique tortura e morte de seres sencientes.
Já em 2011 comentando sobre a proibição das touradas na Catalunha o senhor afirmava que proibir as touradas e citamos: ” É o caminho da estupidez”.
Agora a propósito da apresentação dos projectos de lei do Bloco de Esquerda sobre touradas na televisão e sobre financiamento público de touradas, volta a debitar uma série de alarvidades, tais como:
“Tenho pena de quem não entende a beleza de uma tourada ou o “silêncio poético e misterioso, um silêncio que estremece” do toureio de José Tomás (“El País”)”.
E ainda tem o dislate de nos acusar de falta de coragem para combater melhores causas e de perseguir a liberdade alheia.
Acusa os projectos de lei de serem fascistas, culturalmente ignorantes e ditatoriais, centralizadores e arrogantes.
O senhor melhor que ninguém já que é licenciado em direito deveria saber o que é um Estado de Direito!
Vivemos numa democracia senhor MST onde as minorias se submetem às maiorias e onde a liberdade de cada um de nós termina quando está em causa a liberdade de outrém, sendo que a liberdade de outrém neste caso concreto é a liberdade de qualquer ser vivo a não ser submetido a torturas e morte. Será que não lhe ensinaram isso na Universidade!
Culturalmente ignorante é quem nos dias de hoje ainda defende o direito a torturar e matar animais por prazer. Arrogante é quem se julga no direito de defender actos imorais só porque lhe dão gozo.
Se a verbosidade pagasse imposto o senhor provavelmente teria que vender todos os seus bens para pagar ao fisco.
Prótouro
Pelos touros em liberdade
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